terça-feira, dezembro 12, 2006

Castelo - Silhueta

Mais uns tempos sem por aqui meter os calcantes, neste caso, a ponta dos dedos.
Isto anda complicado. O Tempo não estica. E é esse tempo que não pára, e que nos vai deixando marcas. Marcas na nossa memória, que por vezes reaparecem para nos fazerem lembrar momentos vividos.
E dirá algum transeunte que por aqui passe, perdido, o que tem esta foto a ver com estas balelas???
E eu digo. Tem tudo. Este castelo que nos trás à memória tempos já idos de uma infância irrequieta, onde se ia viver verdadeiras aventuras, combater alguns medos, e brincar. Brincar como hoje não se vê as crianças fazer. Uma ida à pena do índio, ao principio, era uma enorme aventura, pois as alturas não facilitavam, e foi coisa com que nunca soube conviver muito bem... mas depois... bom... já se fazia praticamente a correr.
Hoje, ao olhar para trás, penso: Que sorte que tínhamos. Não havia Playstations, nem Nintendos, nem computadores. Mas nós fazíamos os nossos jogos, e mais realísticos não podiam ser.

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