quinta-feira, agosto 31, 2006

Tonalidades

A imensidão Alentejana, as resistentes azinheiras que teimam em sobreviver isoladamente, depois de décadas de dizimação, para a cultura desenfreada de quem quis fazer do Alentejo o celeiro da nação. Utopias, como tantas outras.
Mas a natureza sabe renovar a sua beleza. Depois da primeira lavra nas terras preparando agora, talvez, um ano de descanço, à falta do verde das azinheiras, eis que passados alguns dias, e algumas pingas de água, começam a vislumbrar-se alguns verdes que se juntam às várias tonalidades dos solos revoltos, que vão do amarelo ao castanho vivo. E ao fundo... uma azinheira que teima em resistir.

3 comentários:

Silvestre Raposo disse...

A plantação de uma azinheira, num campo que seria de trigo, tinha também um objectivo. Abrigar do Sol, nos minutos de descanso,ou de almoço, os ceifeiros, ou até quem lavrava. Era um abrigo na imensidão da planicie.
Continua a mostrar o que é nosso, teu, meu, de todos quantos amam o Alentejo
Abraço

Entre linhas disse...

Nima pesquisa que estava a fazer no google encontrei o seu blog, como se debruça sobre o belo Alentejo,não consegui ficar indiferente.

Também vivo no Alentejo mais concretamente na Costa Vicentina,também tenho um bloguezito caso queira dar uma olhada e comentar terei todo o prazer.

Passarei por aqui sempre que me for possivel,vou adiciona-lo aos favoritos para não o perder de "vista"

Beijinhos Zita

Páginas Soltas disse...

Entrei atravez do Nosso amigo Moinante... e deparo- me com um blog da minha cidade do coração.

Abraço da

maria