segunda-feira, agosto 28, 2006

Um Braço de Alqueva

Não há fome que não dê em fartura - diz o povo com a sua grande sabedoria.
Cá no nosso Alentejo, eis que, quase de um momento para o outro, tudo mudou. Não há muitos anos poderiamos andar quilómetros e quilómetros, e água nem vê-la. Hoje, até mesmo da parede do jardim, temos uma vista previligiada da curva do Rio Ardila, pleno de pujança, como se de um enorme rio se tratasse. Pena seja que ao passarmos pela ponte do Ardila, e ao olharmos para montante, tenhamos uma vista desse mesmo rio, pormenorizada, com uma água de cor verde, com zonas de uma espuma clara, e laivos do que parece ser algo gordurento.
Assim como a água de Alqueva, que já foi confirmado oficialmente não estar em condições para um tipo de turismo balnear, pelo que terá de ser aproveitada para regadios, produção energética, e ao nível de turismo, só mesmo barcos, pesca, e campos de golfe.
Eu diria mais... Para Fotografia também... Enormes espelhos de água, conciliados com os recantos da bela paisagem Alentejana... Há que aproveitar e explorar (onde nos deixam...), já que "nuestros hermanos" só nos mandam caquinha, e não podemos tomar um banhitos...
E para acabar como comecei: De Espanha, nem bons ventos, nem bons casamentos...

1 comentário:

Fénix disse...

Gostava era que a água da barragem fosse aproveitada para a agricultura como era o plano inicial.